Agronegócio e fabricantes de caminhões e ônibus impulsionam mercado de veículos pesados

Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), as exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 5,67 bilhões em janeiro deste ano, com base nos dados do Ministério da Economia. Foram 10,16 milhões de toneladas embarcadas para o exterior, com saldo positivo de US$ 4,4 bilhões na balança comercial.

A atuação bilionária do setor refletiu também no sistema de consórcio. Foi o que revelou recente balanço divulgado pela Embracon, uma das principais administradoras independentes especializada em consórcios, que registrou crescimento no volume de vendas de 6% (R$ 5,9 bilhões de créditos), em 2020, com destaque para a aquisição de equipamentos e máquinas agrícolas (tratores) - um crescimento de 17,8% em relação a 2019.

Já segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), foram emplacados 89,2 mil caminhões no ano de 2020 e, apesar das vendas de ônibus, que em janeiro deste ano registraram uma queda de 38% em relação ao primeiro mês do ano passado, as fabricantes de caminhões e ônibus instaladas no Brasil vão investir R$ 6,8 bilhões no país até 2025, enfrentando custos altos e imprevisibilidade do mercado.

"Mesmo durante a pandemia, observamos que o segmento de agronegócio se manteve aquecido e bastante movimentado em nossa base de clientes, que hoje conta com mais de 178 mil consorciados. Essa tendência de mercado nos incentivou a criar um novo produto: o consórcio de pesados. Assim, reforçamos nossa contribuição à indústria, sendo mais uma opção de crédito, tanto para aquisição de equipamentos e máquinas agrícolas, quanto para expansão de frota de caminhões e ônibus", explica Luís Toscano, vice-presidente de negócios da Embracon.

A carta de crédito para o consórcio de pesados está disponível a partir de R$ 100 mil, que poderá ser investida na expansão de frotas de forma segura, sem juros e sem entrada.

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