Balança comercial mantém superávit anual de US$ 2,215 bilhões

Na segunda semana do mês, o Brasil registrou queda de exportações de semimanufaturados, enquanto aumentou a compra de combustíveis e lubrificantes.

Redação

Com apenas três dias úteis, a balança comercial brasileira da segunda semana de fevereiro chegou a US$ 131 milhões de superávit, impulsionado pelas exportações de US$ 1,976 bilhão. A média diária dos embarques foi de US$ 658,7 milhões, 8,6% abaixo da média de US$ 720,8 milhões da primeira semana do mês, em razão da queda nas exportações de produtos semimanufaturados (-50,8%) – principalmente açúcar em bruto, celulose, semimanufaturados de ferro ou aço, ferro-ligas, ouro em forma semimanufaturada, e couros e peles. Por outro lado, cresceram as vendas de produtos básicos (2,1%) – por conta de minério de ferro, soja em grãos, carne bovina e de frango, café em grão e algodão em bruto – e de manufaturados (1,5%).


As importações ficaram em US$ 1,845 bilhão, com crescimento de 25,9% na comparação entre as médias registrada na primeira e na segunda semanas do mês (respectivamente US$ 488,4 e US$ 615,1 milhões). O aumento se explica, principalmente, pela intensificação dos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, equipamentos eletroeletrônicos, produtos químicos orgânicos e inorgânicos, veículos automóveis e partes, plásticos e obras, e adubos e fertilizantes.


Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).


No resultado anual, até a segunda semana de fevereiro, as exportações totalizaram US$ 16,825 bilhões e as importações, US$ 14,610 bilhões, gerando um superávit US$ 2,215 bilhões, o que reverteria o déficit registrado no mesmo período de 2015, de US$ 4,373 bilhões.


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