Segmento eólico como “alavanca” para o crescimento

Brasil já está na lista de maiores produtores de energia eólica do mundo e oferece novas oportunidades de investimentos no setor

Apostando na indústria eólica como um “alavanco” para poder crescer, o Grupo Columbia projeta um crescimento de 35% em sua receita nos próximos três anos na unidade Columbia Nordeste. Com serviços direcionados ao setor eólico, o diretor Comercial da Columbia Nordeste, Murillo Mello, apontou que o setor eólico já representa 30% do faturamento da unidade. Segundo ele, das cinco principais empresas deste segmento, quatro já são seus clientes em operações logísticas. “A principal vantagem da contratação de um operador logístico com serviços integrados é a capacidade de atender o cliente em diversos elos da cadeia, desde o porto até os parques eólicos”.

De acordo com o Boletim Mensal de Monitoramento do Setor Elétrico, divulgado, pelo MME (Ministério de Minas e Energia), o Brasil registrou a entrada em operação comercial de novos 357,35 Megawatts (MW) de capacidade instalada em fevereiro. O volume, incluído ao Sistema Interligado Nacional (SIN), tem participação de 270 MW de capacidade eólica e 86 MW hidrelétrica de novos empreendimentos.

Mesmo com um potencial desenvolvimento em expansão, o executivo destaca, porém, que um dos maiores desafios dessa indústria é a logística devido ao porte dos equipamentos, como pás eólicas e aerogeradores, além da complexidade para armazenagem e transporte desses equipamentos. “A Columbia ajuda os clientes do setor eólico a enfrentar esses principais gargalos logísticos da região”, disse, destacando entre eles a falta de espaço de armazenagem, competição de cargas no mesmo porto e o alto volume de caminhões.

Além dela, a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) também vê no setor oportunidades de avanços do mercado brasileiro, que de acordo com a agência oferece diversas oportunidades.

O Brasil já está na lista de maiores produtores de energia eólica do mundo e oferece novas oportunidades de investimentos no setor. Estudo do Ministério de Minas e Energia aponta que o país foi o quarto colocado no ranking mundial de expansão de potência eólica em 2014. A China foi o primeiro colocado, com 23.149 megawatts, seguida da Alemanha, com 6.184 megawatts e Estados Unidos, com 4.854 megawatts. O Brasil teve uma expansão de potência instalada de 2.686 megawatts no período e a estimativa é de que a capacidade eólica instalada chegue a 24 mil megawatts em 2024. Desse total, 21 mil deverão ser gerados na região Nordeste.

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