TPAR e Maersk Supply Service anunciam projeto que marca reativação de base de apoio offshore de Angra

Terminal Portuário de Angra dos Reis será usado inicialmente pelo grupo dinamarquês para projeto do FPSO Sepetiba a partir de janeiro de 2022

O Terminal Portuário de Angra dos Reis (TPAR), administrado pelo grupo Splenda Port, e a Maersk Supply Service anunciaram um projeto que marca a reativação do complexo do Porto de Angra dos Reis, no sul do estado do Rio de Janeiro, como uma das principais bases de apoio offshore do país. O TPAR dará suporte inicialmente a toda a atividade de pré-instalação do sistema de ancoragem do FPSO Sepetiba, que será instalado no módulo 2 de produção do campo de Mero, na Bacia de Santos. Com uma área total de 87 mil metros quadrados, o Terminal Portuário de Angra dos Reis está localizado estrategicamente em águas abrigadas, a cerca de 200 km da Bacia de Santos.

"Estamos investindo em melhorias operacionais e estruturais para ampliar a capacidade do Terminal Portuário de Angra dos Reis de operar com navios de maior porte. Nosso objetivo é transformá-lo na principal base de apoio offshore do Brasil", ressalta Paulo Narcélio, CEO do TPAR e sócio da Splenda Port. O terminal conta com 400 metros de extensão de cais, disponibilidade de berço para atracação e retroárea, além de estar próximo aos principais campos de produção do pré-sal brasileiro.

Para receber novos projetos, a Splenda adquiriu uma planta de fluidos e espera ampliar ainda este ano o calado do terminal, que passará de 8,5 metros para 10 metros. A controladora prevê ainda investimentos na expansão da área de armazenagem em mais 50 mil m2 e em melhorias gerais, que incluem dragagem. "A confiança de um player importante do mercado como a Maersk Supply Service prova que o TPAR está pronto para atender às principais demandas do pré-sal", completa Cleber Silva, Diretor Comercial do TPAR.

A previsão é que as operações de pré-instalação do sistema de amarração do FPSO Sepetiba se iniciem em janeiro de 2022 a partir da etapa de instalação da pré-ancoragem dos torpedos e linhas e durem sete meses.

O FPSO Sepetiba tem capacidade diária de processamento de até 180 mil barris de petróleo, injeção de água de 250 mil barris e tratamento de 12 milhões de metros cúbicos de gás natural, além de capacidade mínima de armazenamento de 1,4 milhões de barris de petróleo bruto.

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