Wilson Sons supera expectativas e coleciona conquistas

Tecon Rio Grande cresce mais de 80% e Wilson Sons Estaleiros entrega mais um OSRV

O Tecon Rio Grande registrou aumento na movimentação de toras de madeira nos dois primeiros meses de 2016. De acordo com o diretor presidente do Tecon Rio Grande, Paulo Bertinetti, a alta foi de mais de 80%, quando foram exportados 747 containers de madeira. No mesmo período do ano passado, as exportações foram de 411 containers.

De acordo com Bertinetti, o crescimento é resultado de um projeto de estufagem e exportação de toras desenvolvido pela companhia. Além disso, ele ressalta o aumento da cotação do dólar em relação à moeda brasileira e a oferta de produto de boa qualidade (toras de eucalipto) como fatores positivos. “Criamos uma solução completa de estufagem em que o Tecon Rio Grande gerencia todo o processo de execução, fornecendo suporte para o exportador aproveitando nosso know-how obtido nesses três anos de experiência no mercado de exportação de toras de madeira”, conta.

A expectativa do terminal, com isso, é regular um movimento de 100 containers por mês, ampliando para 200 containers a partir do segundo semestre. “Hoje trabalhamos com três clientes na estufagem, mas estamos empenhados em expandir a atuação”, aponta.

Mais conquistas

A Wilson Sons Estaleiros entregou essa semana mais um OSRV (Oil Spill Recovery Vessel), que passa a integrar a frota brasileira. Chamada de “Fernando de Noronha”, a embarcação de apoio offshore é a segunda encomenda da OceanPact em 2016. Com investimento de US$ 36 milhões, o projeto envolveu uma equipe de 600 profissionais e foi desenvolvido em aproximadamente 400 mil horas trabalhadas.

De acordo com o diretor executivo da empresa, Adalberto Souza, os seus principais diferenciais são os equipamentos para atender a situações de derramamento, entre eles skimmer flutuante e convertedor, equipamento de recolhimento de óleo de todas as viscosidades, sistema para diluição do produto, radar para detecção noturna da mancha, tanque com aquecimento e à prova de explosão.

“Cada novo cliente, cada nova embarcação é mais uma oportunidade de aprendizado, oxigenando a cultura da empresa e permitindo que aperfeiçoemos continuamente nossos processos”, comentou Souza.

A embarcação foi construída no estaleiro Guarujá I da Wilson Sons, no Guarujá (SP), com mais de 60% de conteúdo nacional e possui autonomia para sete dias ininterruptos de operação, podendo chegar a até um mês quando em stand by.

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