Brasil precisa criar estoques estratégicos para insumos como gás natural, fertilizantes e remédios, afirma especialista
O especialista em infraestrutura e logística social, com mais de 50 anos de experiência, Paulo César Alves Rocha, acredita que o Brasil deveria criar estoques estratégicos para insumos e produtos. Para ele, a logística de Comércio Exterior, que compreende as operações entre nações, desenvolveu-se de maneira exponencial com o conceito das cadeias de suprimento, em que se aproveitava em cada País o que ele podia fornecer com melhor qualidade e menor custo, fazendo com que mercadorias sejam produzidas com partes de diferentes Países.
“As facilidades do transporte aéreo a custos relativamente baixos e o transporte marítimo com escalas programadas, completavam o cenário de incremento da logística internacional. Estas facilitavam a política de estoque mínimo. A Pandemia e a Guerra na Ucrânia, com problemas criados nos transportes aéreos e marítimos entre outros, fizeram com que se iniciasse um movimento de se pensar em se ter estoques estratégicos pelo menos de determinados insumos”, explica.
O especialista mostra que são exemplos clássicos a falta de semicondutores, pequenas peças de plástico, insumos de remédios, contêineres, fertilizantes, gás natural e derivados de petróleo. “Para a existência destes estoques estratégicos de insumos, existem soluções para que se façam no Brasil como o pagamento dos diversos tributos apenas quando de sua utilização, utilizando-se de Regimes Aduaneiros Especiais”, pondera.

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