Meganavios já são uma realidade em Paranaguá
Novo cais da TCP recebe navio com 336 metros de comprimento, um dos maiores da rota internacional da América do Sul
O terminal de containers de Paranaguá, administrado pela TCP, recebeu, na semana passada, um dos maiores navios de escala internacional da América do Sul. Com 336 metros de comprimento e 14 metros de calado máximo, o porta-containers panamenho Henry Hudson Bridge atracou em Paranaguá antes de seguir para o Uruguai.
A passagem da embarcação, com capacidade para 9 mil Teus e 14 mil toneladas, marca a tendência mundial na direção dos grandes navios, o que vai exigir terminais e portos com mais infraestrutura e eficiência. “Existe uma tendência mundial por navios cada vez maiores e a TCP é um dos poucos terminais do Brasil aptos para recebê-los. Isso graças a um programa intenso de investimento para ampliação e modernização do Terminal”, afirmou o diretor Superintendente Comercial da TCP, Juarez Moraes e Silva.
Atualmente, o novo cais do Terminal de Paranaguá possui 879 metros de extensão e deverá ganhar mais uma ampliação até 2018, quando chegará aos 1099 metros, permitindo ao terminal receber até 3 grandes navios simultaneamente, de acordo com a administração da TCP. “Quanto maiores os navios, maiores serão as exigências por portos melhores. Esses grandes navios devem escolher, em um futuro próximo, 2 ou 3 terminais na costa brasileira para atracação e quem não tiver capacidade de cais e operacional, estará fora do jogo”, avisa o superintendente.
Em abril de 2016, a TCP recebeu a aprovação final, por parte da Secretaria dos Portos (SEP) da Presidência da República, de um plano de investimentos de R$ 1,1 bilhão. O programa faz parte da proposta de renovação antecipada, mediante investimento, do contrato de arrendamento do Terminal por mais 25 anos a partir de 2024, nos termos do novo marco regulatório do setor portuário (Leia no Guia).
Ao final do período de melhorias, a TCP terá ampliado a sua capacidade, dos atuais 1,5 milhão de Teus, para 2,5 milhões de Teus, o que deverá preparar o terminal para comportar a movimentação de importação e exportação pelos próximos 35 anos.

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