Novos terminais trazem benefícios para produção de grãos e valores de frete
VLI investiu R$ 264 milhões em terminais destinados ao transbordo e armazenagem de grãos no TO
A inauguração dos dois terminais de cargas intermodais no Tocantins pela VLI, trouxe a expectativa de facilitar o escoamento da produção de grãos. Além de outro fator mais importante: a redução do preço do frete.
Com investimento de R$ 264 milhões, os terminais destinados ao transbordo e armazenagem de grãos estão localizados nas cidades de Porto Nacional e Palmeirante e fazem parte da estratégia da companhia para alavancar o crescimento do corredor logístico Centro-Norte, uma importante fronteira de produção agrícola, que engloba os estados do Tocantins e Maranhão. A meta é movimentar cerca de seis milhões de toneladas de grãos ao ano, entre soja e milho.
A expectativa é de crescimento para os próximos anos. "A gente imagina que para preencher a capacidade dos terminais é preciso trazer produtos do Tocantins, norte de Goiás, Maranhão, Piauí, sul do Pará e leste do Mato Grosso. A gente acredita que possamos trazer produtos, em conexões futuras", afirmou o diretor comercial VLI, Fabiano Lorenzi.
Juntos, os novos empreendimentos terão capacidade para movimentar por ano cerca de 6 milhões de toneladas de produtos como soja, milho e farelo, adicionando mais capacidade de movimentação para o corredor Centro-Norte e representando uma alternativa de escoamento em larga escala para a produção agrícola brasileira.
Além disso, a aposta do Governo Federal e da VLI é que o novo terminal de integração em Porto Nacional seja um incentivo aos produtores de grãos, atendendo a demanda crescente por alternativas para o transporte e exportação de grãos na região Norte e Nordeste. Facilitando ainda o escoamento da produção até o Porto de Itaqui, por exemplo. Outro fator benéfico seria a redução no custo do frete.
Dados da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) apontam que, embora os Estados do Mato Grosso, Goiás, Pará, Tocantins, Maranhão, Bahia e Piauí produzam juntos mais da metade da produção nacional de soja e milho, menos de 20% dos grãos provenientes dessas regiões são escoados e exportados pela infraestrutura dos portos do Norte e Nordeste. Todo o excedente da produção, ou seja, mais de 80% ainda utiliza a infraestrutura do Sul e Sudeste do país.

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