Executiva da Neoenergia destaca responsabilidade de líderes na transição energética em palestra da ONU
No evento UN Global Compact Leaders Summit, realizado pelas Nações Unidas, Solange Ribeiro reforçou a importância do papel das empresas na execução de ações ASG
Como as lideranças estão lidando com os desafios da crise global, ligados às necessidades humanitárias, e como a guerra na Ucrânia tem afetado os esforços das ações de sustentabilidade nas empresas. Esses foram os pontos de destaque apresentados por Solange Ribeiro, diretora-presidente adjunta da Neoenergia e vice-presidente do Conselho do Pacto Global da ONU, na palestra “As lideranças empresariais em tempos difíceis”, durante o UN Global Compact Leaders Summit, evento realizado nesta quarta-feira (1º) pela Organização das Nações Unidas.
“As crises múltiplas pelas quais passamos testaram o método e a capacidade dos líderes empresariais de responder às adversidades. Há dois anos, as empresas do mundo inteiro se reinventaram. E agora, a guerra na Ucrânia nos mostra como um monopólio de recursos pode ser usado como uma armadilha”, destacou Solange Ribeiro, diretora-presidente adjunta da Neoenergia e vice-presidente do Conselho do Pacto Global da ONU.
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O painel, que teve a participação da executiva, foi mediado por Sanda Ojiambo, secretária-geral adjunta do Pacto Global da ONU, e contou com a presença de John Denton, secretário-geral da Câmara de Comércio Internacional (ICC). Dentre os temas abordados, Solange destacou a importância de as corporações estabelecerem compromissos relacionados às práticas de ASG (sigla para ambiental, social e governança) que possam ser alcançadas, bem como a necessidade de um novo planejamento da cadeia de suprimento, impulsionado pela crise sanitária e geopolítica recente.
“Devemos agir juntos para estabelecer metas visuais e alcançáveis de ASG. Não só isso, mas entender como podemos lidar com a cadeia de suprimentos e os desafios que temos com a insegurança alimentar, a aceleração da transição energética e a sustentabilidade financeira, que devem estar no topo das nossas prioridades. As empresas devem assumir suas responsabilidades para com a sociedade e o mundo”, afirma a diretora.
Oportunidade para o setor de Energia Renovável - Dos impactos geoeconômicos, devido à guerra, além da centralização da cadeia de suprimento, a logística também foi questionada. A diretora destacou como o setor de energia está sendo impactado e quais são as oportunidades que o momento proporciona na geração de energia renovável.
“O momento nos mostra, acima de tudo, que o sistema energético que se baseia em fronteiras não é sustentável. No Brasil, temos uma realidade diferente, pois não dependemos da Europa; acredito que esse é o momento oportuno para as energias renováveis. Temos que pensar em inovação, como vamos falar de energia verde, hidrogênio verde e outras fontes. Nesse ponto, a cadeia de suprimentos tem sido um desafio para todos”, declarou Solange.
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De acordo com a diretora da Neoenergia, é necessário pensar em novas formas de mudar a independência da geração de energia em outros territórios e avaliar qual será a maneira que essa mudança deve ocorrer, os novos regulamentos e como se pode investir em energia renovável com o apoio público global.
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