No mês passado, a VLI realizou o transporte de 751 mil litros de gasolina e diesel da ALE Combustíveis, marcando a entrada da empresa de logística no mercado de créditos de carbono. Essa ação, pioneira no transporte ferroviário no Brasil, visa compensar as emissões de gases de efeito estufa geradas por essa operação específica. O projeto, chamado SemC, originou-se no programa de intraempreendedorismo da VLI, o Inova VLI.

Embora o transporte ferroviário seja considerado mais sustentável do que o modal rodoviário, gerando menos emissões de gases de efeito estufa, a VLI reconhece os impactos ambientais associados à queima de combustíveis fósseis. A empresa possui um compromisso de reduzir em 15% as emissões de gases de efeito estufa por tonelada transportada até 2030.

A gerente-geral de Sustentabilidade da VLI, Francielle Pedrosa, destaca que a compensação das emissões é uma parte crucial dessa jornada, permitindo à empresa mitigar os impactos enquanto avança em seus compromissos de inovação e tecnologia.

O SemC vincula diretamente créditos de carbono às operações ferroviárias da VLI, tornando as informações rastreáveis e auditáveis, e proporcionando otimização de recursos para os clientes. João Carlos Apolônio de Souza, gerente comercial da VLI, vê o SemC não apenas como uma iniciativa ambiental, mas também como uma potencial nova frente de negócios para a companhia, planejando expandir para outros segmentos, como grãos, açúcar e industrializados.

A parceria com a ALE Combustíveis destaca-se como uma contribuição significativa para iniciativas sustentáveis. Elmer Vinhote, gerente executivo de Logística da ALE, ressalta que ações pioneiras como essa devem impulsionar a demanda por soluções sustentáveis no setor.

Além da compensação de carbono, a VLI implementou várias iniciativas para reduzir as emissões de suas operações, incluindo o sistema Leader, de condução semiautônoma de locomotivas, e o Fuelytics, uma ferramenta de eficiência energética que proporcionou uma economia de mais de 2,5 milhões de litros de diesel desde 2020.