FMC aponta para “caráter monopolista” da THE Alliance

Órgão regulador americano manifestou preocupações quanto à adjudicação de serviços de prestadores

Por meio de seu porta-voz, a FMC (Federal Maritime Commission) dos Estados Unidos expressou suas dúvidas sobre a atual formação de uma das três grandes alianças que devem reunir as operações de armadores, prevista para ter início em abril de 2017, afirmou o último relatório da Dynaliners.

Segundo a federação, a THE Alliance, “tem aspecto monopolista”, por conta de suas cláusulas sobre a negociação conjunta, e adjudicação de serviços de fornecedores, como rebocadores, barcaças, unidades de abastecimento, chassis, locadores de containers, feeder services e/ou serviços de terminais e estivas.

Para proteger o cliente, caso algum dos membros da THE Alliance venha a interromper suas atividades, a aliança propõe um fundo de emergência que pretende recuperar a carga arrestada.

Com a saída do armador sul-coreano Hanjin, após a falência decretada no fim de agosto deste ano, THE Alliance está atualmente composta pelo armador alemão Hapag-Lloyd, as três companhias japonesas recém-reunidas (MOL, NYK e K-Line), e a taiwanesa Yang Ming.

Em outubro deste ano, a FMC concluiu a análise e aprovação para a operação da Ocean Alliance, composta pela francesa CMA CGM, a chinesa COSCO Shipping, OOCL, de Hong Kong, e Evergreen, de Taiwan.

A terceira e maior aliança é composta atualmente por Maersk e MSC, com previsões de aumentar o seu escopo a partir da aquisição da Hamburg-Süd pelo grupo Møller Maersk, anunciada há duas semanas, e que passará por procedimentos de aprovação de mercado durante o ano de 2017.

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